domingo, 31 de março de 2013

Os Maias e as Abelhas sem ferrão.

sexta-feira, 29 de março de 2013

"MQA"


Pesticidas comprometem atividade cerebral de abelhas


   Pesquisadores europeus analisaram os impactos gerados pelos pesticidas nas colônias de abelhas européias.


 O resultado mostrou que os agentes químicos atingem diretamente as funções cerebrais destes insetos.

   Os dois tipos de pesticida analisados são usados em atividades que impactam as abelhas. O neonicotinoides é aplicado em lavouras e o coumafos, um dos inseticidas mais comuns no mundo, é aplicado nas próprias colmeias para combater os ácaros.

   De acordo com o estudo, publicado na revista Nature Communications, a memória e a capacidade de localização das abelhas são totalmente comprometidas em consequência com contato com os pesticidas. Por causa disso, muitas colônias podem ser afetadas profundamente.



   “As [abelhas] polinizadoras têm comportamentos sofisticados enquanto se alimentam que exigem que aprendam e se lembrem de tratos florais associados à comida. A interrupção desta importante função tem implicações profundas na sobrevivência de colônias de abelhas produtoras de mel porque as abelhas que não conseguem aprender, não conseguirão encontrar comida”, explicou Geraldine Wright, do Centro de Comportamento e Evolução da Universidade de Newcatle, em declaração à AFP.


   Não somente as abelhas devem sofrer com a consequência do contato com pesticidas, mas também os humanos que dependem do mel e da ação polinizadora destes insetos. Os pesquisadores alertam que, sem que as abelhas exerçam esta função básica, muitos cultivos seriam comprometidos e necessitariam de polinização a mão.

Foto 

   Ainda estão em estudo quais seriam os impactos sentidos nas abelhas quando em contato com uma quantidade mínima dos inseticidas. Os pesquisadores também estudam alternativas sustentáveis para a contenção de pragas.

terça-feira, 19 de março de 2013

Transferência de Mirim Preguiça p/ caixa INPA. (Friesella schrottkyi (Friese, 1900)




   À algum tempo, trouxe para casa um tronco contendo uma colônia de abelhas sem ferrão da espécie Mirim Preguiça - "Friesella schrottkyi" (Friese, 1900).




   Notei que o espaço estaria pequeno, pois o tronco possuía somente algumas frestas. À princípio coloquei uma pequena caixa no topo, em cima da fresta, para que elas pudessem disponibilizar de um maior espaço.



   Aos poucos elas iam ocupando o espaço adicionado, observe acima a foto de um dos cantos da "sobre caixa" após uns 30 dias.
   Mas resolvi então dá-la uma casa digna de uma Mirim, uma caixa modelo INPA.
   Depois de abrir o toco ao meio, observei que o espaço nem era tão pequeno assim, pois elas pareciam estarem bem acomodadas.



   Para minha surpresa, esta colônia estava prestes a enxamear.                                  
   Observe na foto abaixo a PRISÃO REAL onde se encontrava a rainha não fecundada, aguardando a ordem da rainha predominante para seguir seu ciclo de reprodução.


Foto da prisão real (círculo vermelho) com rainhas, fecundada(círculo verde) e virgem(círculo azul).



   A rainha não fecundada, anda somente sobre o piso da sua prisão real, que foi rompida com a abertura do toco.



   Esta abaixo, é a rainha fisogástrica, que comanda esta colônia. Observe a diferença dos tamanhos do abdômen de ambas... um fecundada e outra não fecundada.



   Agora as crias posicionadas na nova casa.. Tive que ir empilhando de forma que ficassem todos em suas posições originais à que estavam dentro do toco.



   Sempre aprendemos com estas atividades, nesta eu pude presenciar a tão falada prisão real.
   Nesta ocasião, eu deveria ter dividido o toco em duas colônias, uma contendo crias nascentes, a rainha virgem e algumas campeiras. Enquanto na outra ficaria com a rainha já em fase adulta, crias e as campeiras.
   Abaixo, uma foto do dia em que fiz a transferência. 
   Mostrando as fotos aos amigos do ABENA, que fui ter o conhecimento de que eu deveria ter feito a divisão e de que se tratava de uma colônia prestes a enxamear. 



Tarde demais!

   Quando fui verificar no outro dia, lá estava uma das rainhas mortas, e era a mais velha (Adulta), e a rainha virgem transitava por todo lado comemorando sua vitória.
   Ao colocá-las juntas novamente na colônia, travaram um batalha para ver quem ficaria. Isto por conta da soltura da rainha virgem antes do tempo, se eu estivesse mantido a prisão real intacta, o processo de multiplicação tinha dado continuidade. Mas também, se eu já soubesse, já teria feito a divisão.
   Reduzi o espaço para somente uma alça, pois o clima teve uma mudança brusca no dia seguinte e daqui p/ frente a temperatura cai.

   Bom, vivenciando é que se aprende  e estou muito satisfeito por presenciar este espetáculo das Mirins !!!!

Mais um dia de atividades no Meliponário da Paz!

   Obrigado à todos pelas visitas e sempre que puderem, deixem seu comentário!

Um abraço!!!





📲 (35) 98706 1230 
Meliponário da Paz




sábado, 16 de março de 2013

Retirando abelha Mirim do bloco de concreto


Enxame retirado de um muro de bloco que passará por reformas. Trabalho de preservação, realizado em ALFENAS/MG na data de 09/03/2013. Espécie= Mirim - Plebeia droryana (Friese, 1900).

meliponáriodapaz.blogspot.com.br

terça-feira, 12 de março de 2013

Abelhas azuis Australianas (Blue Banded Bees).

As Formigas e as Jataís VALENTES. "FOTOS HQ"

      Não tem como negar, a preocupação do meliponicultor em relação às formigas tem de ser constante para assegurar suas colônias.

      Visito sempre um alto de serra em uma cidade próxima de onde moro, que descobri em minhas trilhas de bike e, verifiquei a existência de muitas ASF's em árvores vivas e, a primeira que sempre visito é este canudo de Jataí.

      Observe a quantidade de formigas "enceradas" junto com o canudo, e são formigas com o dobro de tamanho das campeiras !!!!

      E agente aquí, se preocupando com a convivência delas com as formigas, acho que se deixarmos elas se virarem acabam dando um jeito sozinhas, desde-que a caixa esteja sempre bem celada  e o acesso seja somente pelo canudo! Mas a regra não se aplica a enxames fracos e recém divididos acho...

Observem que na última foto, as patas das formigas chegam a adentrar o canudo!!

QUANTA VALENTIA DESSAS PEQUENAS !!