Pesquisadores europeus analisaram os impactos gerados pelos
pesticidas nas colônias de abelhas européias.
Os dois tipos de pesticida analisados são usados em
atividades que impactam as abelhas. O neonicotinoides é aplicado em lavouras e
o coumafos, um dos inseticidas mais comuns no mundo, é aplicado nas próprias
colmeias para combater os ácaros.
De acordo com o estudo, publicado na revista Nature
Communications, a memória e a capacidade de localização das abelhas são
totalmente comprometidas em consequência com contato com os pesticidas. Por
causa disso, muitas colônias podem ser afetadas profundamente.
“As [abelhas] polinizadoras têm comportamentos sofisticados
enquanto se alimentam que exigem que aprendam e se lembrem de tratos florais
associados à comida. A interrupção desta importante função tem implicações
profundas na sobrevivência de colônias de abelhas produtoras de mel porque as
abelhas que não conseguem aprender, não conseguirão encontrar comida”, explicou
Geraldine Wright, do Centro de Comportamento e Evolução da Universidade de
Newcatle, em declaração à AFP.
Não somente as abelhas devem sofrer com a consequência do
contato com pesticidas, mas também os humanos que dependem do mel e da ação
polinizadora destes insetos. Os pesquisadores alertam que, sem que as abelhas
exerçam esta função básica, muitos cultivos seriam comprometidos e
necessitariam de polinização a mão.
Ainda estão em estudo quais seriam os impactos sentidos nas
abelhas quando em contato com uma quantidade mínima dos inseticidas. Os
pesquisadores também estudam alternativas sustentáveis para a contenção de
pragas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário