domingo, 28 de fevereiro de 2016

Jatobá - Hymenaea Courbaril

   Originário da Amazônia e da Mata Atlântica brasileiras, o Jatobá é uma árvore que chega a alcançar de 15 a 20 metros de altura, e seu tronco chega a ter um metro de diâmetro. O tronco, assim como os ramos, secreta uma seiva em forma de goma resinosa que, quando cai no solo, se petrifica com formas semelhantes às do cristal, embaçada por fora e brilhante por dentro.



   Suas flores possuem cor esbranquiçada e nascem das pontas dos ramos em cachos. Seu fruto possui formato de vagens oblongas e cascas castanho-avermelhadas. As sementes presentes nos frutos são cobertas por uma polpa amarelo-pálida, farinácea, mucilaginosa e bem adocicada. Sua reprodução se dá por meio das sementes, e a planta cresce em solos úmidos e argilosos. De nome científico Hymenaea courbaril, as partes da árvore que possuem propriedades medicinais popularmente usadas são as suas sementes, cascas e folhas, que podem facilmente ser encontradas em lojas de produtos naturais.

   Propriedades e benefícios
Com ação adstringente, antibacteriana, antiespasmódica, antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante, aperiente, balsâmica, descongestionante, diurética, estimulante, expectorante, fortificante, tônica, vermífuga e laxativa, o Jatobá é indicado para tratamento de diversas doenças e males de saúde. Entre os males que podem ser tratados com Jatobá estão a asma, fraqueza pulmonar, bronquite, tosse, problemas nos pulmões e vias respiratórias, cistite crônica ou aguda, prisão de ventre, má digestão, cólica, coqueluche, problemas de próstata, escarro de sangue, disenteria, dores localizadas, laringite, úlcera bucal e vermes.

  Como consumir?
   Para o consumo, as folhas e as cascas do Jatobá devem ser secas ao sol, em local ventilado e sem umidade, e armazenados em sacos de papel ou pano, e seus frutos podem ser guardados em vidros bem tampados e consumidos maduros.

   A polpa da fruta pode ser consumida in natura ou na forma de geleia, licores, farinhas para pães e bolos. Quando cozida e misturada ao leite quente e açúcar, a polpa é indicada para tratamento de tosse, bronquite, asma, enfisema pulmonar e frieiras entre os dedos.

   O consumo pode ser feito ainda na forma de chá. Para prepará-lo, use a proporção de três colheres de sopa das cascas para cada litro de água. Coloque a água e as cascas em um recipiente e leve ao fogo. Ao alcançar fervura, deixe cozinhar por aproximadamente dez minutos e então desligue. Tampe e deixe repousar por cerca de dez minutos, em seguida coe e consuma. A dose indicada é de duas a três xícaras do chá ao dia.

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