As associações mais freqüentes com a palavra “abelha” são flores, mel, trabalho, abelhas africanizadas, agressividade, cera (velas), inseto social, apicultura, própolis, pólen. Algumas das espécies de abelhas apareceram na Terra há mais de 100 milhões de anos, e desde então houve uma interação muito íntima entre as flores e as abelhas. As flores atraem as abelhas usando perfumes e suas pétalas vistosas, nas quais às vezes são encontradas certas marcas coloridas que indicam onde estão os nectários florais, glândulas que produzem uma substância açucarada, o néctar, recompensa açucarado apreciado pelos visitantes. As flores em geral também produzem grande quantidade de pólen, que são seus gametas masculinos, fonte de proteínas para os insetos. Deste modo, as abelhas procuram as flores para ali se alimentarem; através deste vôo de flor em flor, levam junto ao corpo os grãos de pólen e fertilizam as flores. Esta associação foi muita bem sucedida, e encontramos casos realmente especializados e extraordinários de polinização por abelhas. Embora o vento possa ser um agente polinizador, as flores polinizadas pelos insetos produzem frutos de melhor qualidade, com mais suco e melhores sementes. Mais de 3/4 da alimentação do homem é baseada em plantas polinizadas pelas abelhas.
As abelhas mais
populares no mundo todo são aquelas também encontradas nos produtos doces das
padarias, cujo nome científico é Apis mellifera. Entretanto, há muitos tipos
diferentes de abelhas. Estima-se em mais de 30.000 as espécies de abelhas do
mundo. No Brasil, devemos ter cerca de 5000 espécies diferentes. Uma das
características gerais das abelhas é a dependência integral de produtos
florais.
Podemos tratar da diversidade de espécies de abelhas de
várias maneiras diferentes. Uma delas é separar as espécies que são de hábito
solitário, isto é, os adultos copulam, as fêmeas constroem um ninho, colocam
ali o alimento necessário para o desenvolvimento de sua cria (um ovo colocado
sobre uma mistura de pólen e néctar; a larva vai se alimentar desta mistura, e
depois completar o seu desenvolvimento transformando-se em pupa e finalmente em
um inseto adulto) e nunca vão conviver com seus filhos. A maioria das espécies
de abelhas pertence a esta categoria. O outro extremo é ocupado pelas espécies
altamente sociais, isto é, que vivem em sociedades muito bem organizadas onde
existe uma rainha, responsável pela reprodução, operárias que se ocupam das
outras tarefas do ninho, cuidado especializado da prole e uma sobreposição de
gerações que pode permitir a uma mesma colônia viver por mais de 50 anos. As
espécies sociais são menos numerosas, em torno de 1000 conhecidas até o
momento.
Nas regiões tropicais estamos ainda na fase de inventariar
as espécies de abelhas encontradas nos vários ecossistemas. Assim sendo, no
Brasil já foram feitos cerca de 40 levantamentos faunísticos com metodologia
semelhante, que nos permitem ter uma idéia preliminar de nossa fauna. As
comunidades de abelhas são geralmente ricas em um determinado local: nos
jardins do Instituto de Biociências da USP, no coração de S. Paulo, uma das
maiores cidades da atualidade, por exemplo, há cerca de 132 espécies de
abelhas. Na Estação Biológica de Boracéia , na Mata Atlântica de S. Paulo, este
número sobe para 260. A alta biodiversidade é uma de nossas riquezas maiores.
Aqui cabe, entretanto, um comentário: faltam especialistas para identificar as
espécies, e parte delas nunca foi sequer descrita.
É comum encontramos nos trabalhos especializadas referências
como espécie 1, espécie 2, 3, 4, etc., aguardando estudos mais detalhados. A
análise das comunidades de abelhas , nas áreas tropicais, enfrenta a dificuldade
do impedimento taxonômico, isto é, precisamos formar e empregar especialistas
neste ramo.
A importância de se conhecer a comunidade de abelhas de um
local e suas relações com as flores é grande: são os potenciais polinizadores
de nossas áreas naturais e da agricultura regional. As abelhas podem ser
especialistas em determinadas flores ou famílias botânicas, coletando com a
máxima eficiência nelas e operando como polinizadores especializados, ou
generalistas, isto é, visitam muitas espécies botânicas e as polinizam com
menor eficiência do que as especialistas, mas não dependem exclusivamente delas
para sua sobrevivência. As espécies sociais, que vivem durante o ano todo , são
generalistas. Entretanto, as plantas visitadas por cada espécie da comunidade
local vão variar com a abundância relativa de ninhos e de floradas, embora
existam preferências de determinadas espécies de abelhas por espécies ou
famílias de plantas. Na natureza existe um balanço de predominância de
especialistas e generalistas em certas floradas. Uma vez conhecidos estes
mecanismos, estas abelhas são intensamente estudadas, criadas pelo homem para
aumentar a produção de culturas agrícolas e de alimentos.
Assim, por exemplo, a
Megachile rotundata, espécies solitária, é importante polinizadora da alfafa do
Hemisfério Norte. Já as abelhas Apis mellifera são os polinizadores
generalistas mais utilizados no mundo todo, talvez por ser criada em todos os
continentes. Apesar da Apis melliferaser o inseto social mais estudado do
mundo, pouco sabemos sobre ela, de modo que é a abelha que serve de foco para
estudos cada vez mais especializados. Na verdade, a Apis mellifera, por ser
melhor conhecida, serve como parâmetro de comparação com as outras espécies
sociais, cujo conhecimento biológico para a Ciência é ainda rudimentar.
Para a sobrevivência das espécies sociais, é muito
importante conhecermos seus hábitos de vida.
Assim, estudar onde
fazem os ninhos, quais as premissas para construí-los, as faixas de
distribuição geográfica (geralmente moldadas pela temperatura , umidade
relativa e tipo de vegetação) e suas preferências florais, isto é , onde coleta
o seu alimento, constitui-se no primeiro passo para programas de restauração
ambiental ou de criação destas abelhas. Atualmente, estações meteorológicas
digitalizadas, imagens de satélites e equipamentos de controle de dados
ambientais (dataloggers) nos fornecem dados sobre as necessidades abióticas das
espécies. Estes estudos nos levam também aos laboratórios de fisiologia do
metabolismo e estudos bioquímicos de enzimas que atuam no vôo das abelhas. Já a
análise das plantas visitada pode ser feita de modo indireto através de análise
polínica do mel e do pólen coletado pelas abelhas e armazenado nos ninhos; são
as bases para avaliação de importância ecológica relativa das espécies sociais
nos ecossistemas, além de fundamentais para programas de restauração ambiental.
Estuda-se, em laboratório, principalmente as abelhas sociais
nativas no Brasil pertencentes à subfamília Meliponinae. São cerca de 300
espécies de abelhas sociais que têm como característica comum à presença de
ferrão vestigial, ou seja, não ferroam: defendem seus ninhos enroscando nos
cabelos do observador, mordiscando a pele, etc. Existem no país todo. Conhecemos
muito pouco a respeito da biologia de cerca de 30 espécies destas abelhas, e as
outras são quase completamente desconhecidas pela Ciência, embora tenham sido
cultivadas por algumas de nossas populações indígenas mais avançadas, daí o
nome popular de abelhas indígenas sem ferrão.
Atualmente há grande interesse na criação destas abelhas por apicultores
de todo país, os quais estão organizados em cooperativas e associações. Nos
congressos de Apicultura, uma tradição no país por causa da produção de mel significativa
da abelha africanizada, as reuniões e conferências sobre meliponíneos tem sido
muito concorridas, servindo para divulgar os dados de biologia e estreitar os
laços de cooperação entre apicultores e cientistas. Existe mesmo uma lista
eletrônica de discussão sobre o assunto, onde os meliponicultores se organizam
para o desenvolvimento do conhecimento regional.
Esta tendência de busca de conhecimentos regionais é mundial. Os meliponíneos do México estão sendo estudados por vários pesquisadores, assim como sua criação. O Codex maia, que cultua a abelha Melipona beechei como divindade, está sendo estudado e tem sido objeto de várias publicações; o uso de mel de abelhas indígenas como remédio para doenças do globo ocular vem deste tempo e passa pela tradição cultural de vários povos latino-americanos.
Estabelecido há cerca de 30 anos, o Laboratório de Abelhas
do IBUSP abordou nas suas pesquisas os assuntos mencionados acima. Procuramos
estabelecer uma linha de pesquisa inexistente até então, a do estudo das
plantas visitadas por várias espécies de abelhas através da análise polínica.
Foram feitos levantamentos faunísticos, além de trabalhos
essencialmente teóricos. Entretanto, sempre tivemos participação em programas
de divulgação, em reuniões de apicultores, em trabalhos aplicados.
AS ABELHAS DO BRASIL
Segundo classificação de Moure, no Brasil ocorrem 6 famílias
de abelhas:
Estas 6 famílias podem ser divididas em 2 grupos:
1º- LAMBEDORAS: abelhas que lambem o néctar nas flores.
Também chamadas de abelhas de língua curta (short-tongued bees): Colletidae, Adrenidae e Halictidae.
Família Colletidae
São abelhas solitárias e geralmente especializadas nas
plantas que visitam. Representantes desta família Colletidae são abundantes e
mais diversificados na Austrália e na parte temperada da América do Sul. No sul
do Brasil 44 espécies de Colletinae são conhecidas . Abelhas da tribo
Paracolletini são comuns na região das Araucárias, e abundantes e
morfologicamente diversas na parte sul do leste da América do Sul (sul do
Brasil e Argentina). Poucas alcançam o norte e as áreas áridas do nordeste do
Brasil. Gêneros mais comuns: Colletes, Hylaeus, Ptiloglossa, Tetraglossula (que
visitam preferencialmente flores de Ludwigia), Perditomorpha (visitantes de
flores de Malvaceae).
Família Adrenidae
São abelhas especialistas, comuns em áreas secas. A maioria
dos representantes dos Andrenidae no Brasil pertencem a subfamília Panurginae.
Entre os gêneros mais comuns estão: Anthrenoides, Panurginus, Callonychium,
Panurgillus, Psaenythia, Parapsaenythia e Cephalurgus. A subfamília Andreninae
é quase inexpressiva na América do Sul.
Família Halictidae
A família Halictidae é uma das mais diversificadas no
Brasil. Abelhas desta família apresentam brilho metálico verde, azul,
avermelhado ou mesmo negro. Possuem diferentes níveis de sociabilidade que vão
do solitário ao subsocial. A tribo Augochlorini está bem representada nas áreas
de floresta tropicais, possui sua maior diversidade no sul do Brasil e
Argentina. Como exemplos de espécies de Halictidae bastante comuns e bem
distribuídas nas regiões sul e sudeste do Brasil podemos citar: Augohlora
amphitrite, A. semiramis, Augohlorella ephyra, Augochloropsis cupreola, A.
cleopatra, A. sparsilis, Dialictus opacus, Pseudagapostemon pruinosus,
Pseudaugochloropsis graminea, Neocorynura oiospermi, entre outros.
2º- SUGADORAS: abelhas que sugam o néctar nas flores. Também
chamada de abelhas de língua longa (long-tongued bees): Megachilidae, Anthophoridae e Apidae.
Familia Megachilidae
A família Megachilidae também é bastante numerosa. São
abelhas de vida solitária, constróem seus ninhos com pedaços de folhas e restos
vegetais ou utilizam orifícios em troncos. Abelhas desta família são
encontradas com alta freqüência, principalmente em áreas abertas. Visitantes
freqüentes das flores de Asteraceae e Fabaceae, o gênero Megachile é o mais diverso
do grupo.
Família Anthophoridae
A família Anthophoridae é extremamente diversificada.
Geralmente são solitárias, mas muitas espécies vivem em agregação, construindo
ninhos próximos uma das outras. Entre os Anthophorideos estão os:
Centridini. Grupo de abelhas coletoras de óleo. Centris e
Epicharis são abundantes nos trópicos úmidos, no entanto, Centris estende-se ao
sul até regiões temperadas da América do Sul. Segundo SILVEIRA & CAMPOS
(1995), 36 espécies de Centris ocorrem no Cerrado de Minas Gerais.
Eucerini.Algumas espécies de Eucerini, como por exemplo:
Gaesischia fulgurans, Melissodes nigroaenea, Melissoptila bonaerensis, Thygater
analis e T. chaetaspis são bastantes comuns no sul e sudeste do Brasil.
Exomalopsini. É um grupo bastante diversificado. Muitos
gêneros e subgêneros são restritos a regiões temperadas da América do Sul, onde
encontram-se muitas espécies endêmicas. Dentro da tribo Exomalopsini, temos
outras abelhas coletoras de óleo, por exemplo: Paratetrapedia, Monoeca,
Lanthanomelissa e Tapinotaspis. Espécies de Paratetrapedia (Lophopedia) são
numerosas na Mata Atlântica da região sul e sudeste.
Emphorini. Tribo de abelhas exclusiva do continente
americano. Ocorrem em áreas abertas e nas terras baixas.Espécies mais comuns e
de ampla distribuição: Melitoma segmentaria, Ptilothrix relata e Ancyloscelis
apiformis.
Xylocopini. Esta tribo inclui as abelhas carpinteiras do
gênero Xylocopa que fazem ninhos em madeira. Popularmente também conhecidas
como mamangavas, são boas polinizadoras das flores de maracujá.
Parasitas. Há uma grande diversidade de abelhas parasitas
entre os Anthophoridade, com diferentes estratégias de parasitismo.
Família Apidae.
Com seus hábitos generalistas e sua condição social, a
família Apidae apresenta o maior número de indivíduos. Esta família possui alta
diversidade em zonas quentes de baixas latitudes (trópicos úmidos) e há uma
clara redução dos seus representantes de norte para sul. Na Mata Atlântica em
São Paulo foram encontradas 40 espécies. Entre os representantes da família
Apidae estão os Meliponinae, os Bombinae e Euglossinae.
Os Euglossinae estão mais ligadas a áreas de mata e o número
de espécies da região sudeste para o sul diminui drasticamente. Machos de
Euglossini visitam orquídeas para coleta de fragrância.
O gênero Bombus da subfamília Bombinae é mais diversificado
no hemisfério norte, porém algumas espécies são bastante freqüentes no Brasil: B. morio, B. atratus e B.
brasiliensis. Também são conhecidas como mamangavas, as abelhas do gênero
Bombus fazem ninhos no chão.
Os Meliponineos são abelhas eusociais sem ferrão com
distribuição principalmente tropical. Segundo Moure há 2 grupos principais de
abelhas sem ferrão: os Meliponini e os Trigonini.
Plantas e abelhas nativas
Neste artigo dicas sobre como atrair mais abelhas e outros
agentes polinizadores para seu jardim ou plantação de maneira sustentável e
orgânica.
Praticamente toda
planta necessita de agentes polinizadores, e com certeza, abelhas nativas ou
indígenas estão entre os melhores. Sem elas os resultados seriam: menos flores
polinizadas e menos frutos na Natureza, prejudicando consideravelmente a
produção final seja de um simples jardim
até extensas áreas agrícolas.
As abelhas nativas basicamente procuram duas coisas quando
visitam suas plantas:
Néctar: substância viscosa e carregada de açúcares,
principal fonte de energia para elas.
Pólen: que lhes proporcionam uma dieta balanceada de
proteínas e gorduras.
Portanto, ao escolher suas plantas para o jardim, evite
aquelas hibridizadas, produzidas em laboratório objetivando maior beleza e
tamanho das flores, resistência a doenças e florações prolongadas. Muitas
dessas hibridizações reduzem a produção de néctar e pólen resultando numa
planta por vezes completamente estéril e inútil para abelhas nativas e outros
polinizadores.
Outro fator a ser considerado é que a quantidade de néctar
secretado pela flor de uma planta, depende de condições climáticas, como
temperatura, e também a umidade e tipo de solo.
Escolhendo as flores certas
Para ajudar abelhas nativas e outros insetos polinizadores,
como borboletas, você deve providenciar uma quantidade de plantas diversas com
floradas sucessivas conforme a estação, possibilitando o continuo fornecimento
de pólen e néctar durante todos os períodos do ano.
Para que isso aconteça, módulos ou canteiros de determinado
habitat poderão ser criados no seu jardim e até nos quintais de sua casa ou
propriedade rural, e indo além, nas praças públicas das cidades, jardins de
escolas e canteiros centrais de avenidas e estradas. Mesmo numa pequena área
pode-se cultivar plantas floríferas que beneficiarão abelhas nativas locais.
Atitudes individualizadas cultivando o verde é um fator
importante, porque essa “colcha de retalhos de espaços cultivados” formando um
mosaico de pequenos ou extensos jardins numa determinada região de sua cidade,
serão de grande benefício para as abelhas locais e outros polinizadores.
Não se esqueça de que
plantas nativas floríferas de sua região, são as melhores para essa “jardinagem
ou reflorestamento”, tanto que podem ser plantadas seja em áreas degradadas, em
jardins públicos ou residenciais. Existem aquelas plantas antigas, praticamente
relíquias, variedades perenes e ervas que podem ser boas fontes de néctar e
pólen. Juntas, essas plantas formarão um atrativo jardim, seja para os
polinizadores ou pessoas.
Não existe uma lista definitiva para plantas cultivadas e
destinadas a jardinagem, consideradas padrão para todos os lugares. Cabe a você
mesmo pesquisar em sua área de moradia quais as plantas que melhor adaptam-se
ao local onde pretende ter seu espaço verde e associado a criação de abelhas
nativas.
Abaixo alguns conselhos gerais da Sociedade Xerces sobre o
que plantar para atrair mais abelhas nativas para seu jardim, além de
borboletas e até pássaros.
1. Não use pesticidas.
A maioria desses venenos não são seletivos, assim seu uso
indiscriminado poderá matar inclusive aqueles insetos ou bichos benéficos para
o jardim. Se tiver que usar algum pesticida, comece pelos menos tóxicos,como
aqueles em spray à base de água e seguindo sempre as instruções técnicas
fornecidas pelo produtor e disponíveis na embalagem.
2. Use plantas nativas locais.
Pesquise as plantas nativas de sua região, que são
infinitamente mais atrativas para suas abelhas nativas do que aquelas plantas
exóticas. As plantas nativas são muito mais adaptadas às condições locais para
seu desenvolvimento sem necessitar de muita atenção. Nos jardins com plantas e
aquelas ervas cultivadas ao longo de gerações e do gosto familiar, podem ser
uma boa forma de fornecimento natural de alimento às abelhas nativas.
3. Escolha plantas com diversidade de cores nas flores.
Abelhas nativas
possuem uma boa visão para cores para ajudá-las a encontrar aquelas que possuem
néctar e pólen. As flores com maior poder de atração, particularmente são
aquelas de cores: azul, púrpura (tom de vermelho acentuado), violeta, branca e
amarela.
4. Plantas floríferas plantadas em maciços.
A floração de diversas plantas de uma mesma espécie juntas
atrai muito mais abelhas que aquelas plantadas individualmente no espaço de
jardinagem disponível. Dessa forma, onde espaços permitam, plante maciços em
canteiros com um metro de diâmetro ou mais.
5. Inclua flores de diferentes tipos e tamanhos.
Como existe grande número de espécies de abelhas nativas no
Brasil, também de diferentes tamanhos, inclusive aquelas abelhas e vespas
solitárias (sem esquecermos de borboletas), com diferentes comprimentos de
língua; portanto, conforme a espécie de abelha, irão alimentar-se de diferentes
tipos de flores. Consequentemente, proporcionando-lhes uma ampla variedade de
tamanho de flores, teremos mais abelhas de diferentes espécies sendo
beneficiadas.
6. Tenha uma diversidade de plantas florescendo em todas as
estações.
Muitas espécies de abelhas nativas são generalistas,
alimentando-se de grande número de espécies de plantas durante todo seu ciclo
de vida. Tendo diversas espécies florescendo pelo menos uma vez, com a
seqüência de outras florescendo na primavera, verão e outono, estaremos propiciando
alimento a outro tanto de abelhas nativas de espécies diferentes que voam à
procura de alimento conforme as estações do ano.
7. Plantas que abelhas visitarão.
As abelhas nativas beneficiam-se de focos de luz filtrados
entre a folhagem sombreada das copas das árvores e precisam de abrigo contra
correntes de ar e ventos fortes. A copa das árvores está ligada ao seu ciclo de
vida, incluindo nidificação natural nos troncos ou galhos com cavidades, sem
intervenção humana.
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Amigo Clerison!!
ResponderExcluirParabéns pelo blog e por divulgar as nossas abelhas nativas e a meliponicultura...
Realmente temos que fazer de tudo para divulgar e ajudar a salvar as nossas abelhas nativas,para que consigam sobreviver diante da destruição da natureza.
Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Joõa Pessoa.PB.
Obrigado Paulo, é de suma importância esclarecermos os benefícios destas espécies para ajudarmos a preservá-las!
ResponderExcluirAbraço!
Obrigado pela visita!